sexta-feira, março 24, 2006

Um break no tec, tec, tec

Tec, tec, tec. Esse é o som a maioria das conversas hoje em dia. Um monitor, um teclado e uma conexão rápida, e de preferência barata. Com esses apetrechos em mãos está organizado o ambiente para conversar com amigos, parentes, desconhecidos e outros malucos que não se desgrudam do orkut, do msn, do email, do blog, etc.
Não nego, sou uma dessas pessoas afixionadas pelo msn, acho uma maravilha poder matar as saudades das amigas que estão além-mar, trocar uma piadinha com alguém que tá por perto para dar uma descontraída no ambiente. Inclusive, acho uma meio perfeito pra saber como estão as pessoas, o que andam fazendo. O tal do msn também virou uma espécie de aurélio à distância. Quando surge uma dúvida, a necessidade de um sinônimo, um bloqueio criativo, é só pedir uma ajuda pra quem está do outro lado. E ela sempre vem, cheia de informações adicionais.
Mas, apesar de toda a facilidade – não preciso me arrumar pra sair, posso ficar de pé no chão, comer porcaria de forma porca sem olhares recriminatórios –, tô com saudades do contato ao vivo, do ritual de se encontrar, abraçar quem a gente gosta, olhar pra cara da pessoa e ver q ela tá bem de verdade. E o melhor, bater papo, rir de verdade e não ter que ficar colocando hehehe ou hahaha, que às vezes me soam tão falso como uma nota de 3 pilas.
Sinto falta de ficar num bar até tarde, vendo a mesa crescer pois os conhecidos não param de circular pela rua, os papos mudam, as gargalhadas se multiplicam e as merdas do dia somem, mesmo que temporariamente. Saudosista de carteirinha, eu assumo. Até das discussões sobre política, cinema, livros ou quem tem o pior emprego me dão nostalgia.
Por isso, amigos chega de tec,tec,tec (sem aboli-lo, claro), mas semana que vem vamos combinar uma saideira não-virtual.

3 comentários:

Penkala disse...

comendo de forma porca? aaaaaaaaaai.

Raquel disse...

total e incondicionalmente de acordo!!!

CarolBorne disse...

Tô nessa!