quarta-feira, janeiro 11, 2006

Vida e morte em xeque-mate!


Se a vida é um jogo, a morte não fica atrás e nos coloca em um xeque-mate na reta final da nossa jornada. Em algumas situações desses quase 30 anos, na maioria eu diria, me senti uma peça sendo movida – ou levada – por forças ocultas (essa foi a melhor definição que achei para a forma como as coisas se sucedem comigo). Pois quando vi o filme Sétimo Selo (1956), de Ingmar Bergman, um pouco dessa minha percepção estava ali retratada em preto e branco, aumentando a sua dramaticidade.
Um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e se depara com uma Suécia devastada pela peste negra e com a Morte, que chega para buscá-lo. Numa tentativa de enganar a dita dama negra, ele convida a convida para um jogo de xadrez que definirá a continuidade da sua existência na terra. Esse sueco maluco conseguiu traduzir essa sensação que tenho sempre de que uma má jogada pode colocar tudo em risco. Esse é o tipo de filme que DEVE ser visto antes de se comer capim pela raiz. Mas, foi pensando nesse filme – vida e morte, severina – que surgiu a idéia desse post, pois ele me remeteu a uma série de outras películas que mostram a morte de maneira muito diversas: por horas divertida, outras surpreendente e, em grande parte, misteriosa e um pouco assustadora.
Aqui vão alguns dos meus filme prediletos (talvez eles não configurassem numa lista dos Tops, mas valem muito a pena):
- Os Fantasmas se divertem (1988), Tim Burton
- Sexto Sentido (1999), M. Night Shyamalan
- Os Outros (2001), Alejandro Amenábar
- Noiva Cadáver (2005), Tim Burton, again!!! Amo a estética soturna dele. Eu o chamaria para fazer o meu velório. Mas isso vale um post mais pra frente.

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