segunda-feira, agosto 11, 2008

Caminho do Livro

Por mais louca que me chamem, eu adoro o Centro de Porto Alegre. Com seu caos de pessoas correndo de um lado para outro, poluição, buzinas, camelôs e a sua arquitetura particular. Dá para contar muito da história da cidade só pelas construções que se encontram nessa região da cidade. Mas, esse post não é sobre arquitetura e sim sobre livros, muitos livros.
Sábado foi lançado o Caminho do Livro, nos mesmo moldes do Caminho dos Antiquários, e lá fui eu com meus pais conhecer a iniciativa. O melhor para quem não gosta do Centro é que a rua fica fechada para o trânsito e é possível caminhar tranquilamente na quadra entre a Borges e a Genera Câmara e ficar horas olhando o acervo dos sebos locais. Além deles ficarem abertos até mais tarde (16h), várias bancas são instaladas ao longo do trajeto.

Apesar de não ter achado os títulos que queria dos meus autores favoritos, as opções era muitas e o clima era de uma minifeira do livro. Em compensação, meu pai - rato de livraria - saiu de lá com cinco exemplares bem pechinchados. Para chamar ainda mais o povo para o Caminho, todos os sábado haverá atividades culturais na Riachuelo. Ou shows musicais ou contação de histórias para crianças. Aliás, um parênteses, taí uma iniciativa que me encantou na Feira do Livro. E, que quem trabalhou comigo lá percebeu, pois sempre rendia uma matéria para o site. Quem sabe com o Caminho do Livro eu finalmente consiga achar a biografia do Bukowski que tá esgotada na editora e complete a minha lista de Paul Auster e Rubem Fonseca!

3 comentários:

Dany Darko disse...

Oba, voltou a Trevas cheia de tirinhas, filminhos, livros e novidades! Eu também era rata de sebo em Porto Alegre e adorava passear pelas livrarias. Aqui na França, eles chamam os livros usados como "occasion" e conseguimos comprar títulos a 2, 3 euros, coisa bem boa!
Beijo enorme, guria! Bom ter notícias tuas!

Lari Bohnenberger disse...

Bah, que legal!
O único problema é realmente ter que enfrentar o centro. E o problema nem é tanto relacionado aos carros, mas aos pedestres transeuntes, mesmo.
Bjs!

CarolBorne disse...

Contação de histórias é um barato!
Sempre gostei muito de ouvir histórias, desde pequena. Acho que isso me influenciou bastante no hábito da leitura... mais que bastante eu diria! Virei uma viciada!