quinta-feira, março 27, 2008

Eu tive um sonho... 'boy te contar'!

Estava eu em casa de minha querida amiga e companheira de Morte, Carolina. Estávamos na sala, e não era nem a sua sala nova, nem a antiga, embora o apartamento se localizasse no sexto andar do prédio. Carol havia acabado de passar por uma cirurgia e estava em casa se recuperando. Uma maneira um tanto quanto esquisita para uma recuperação: fazendo ginástica olímpica. Pois é! Bem em frente à janela da sala havia uma trave olímpica, e Carol estava me mostrando a quantidade de movimentos que ela era capaz de executar mesmo com a cirurgia recente. Num destes movimentos, ao saltar para fora da trave, ela cambaleou, como se estivesse bêbada, em direção à janela. Parapeitos servem para as pessoas não caírem janela abaixo toda a vez que se aproximem. Mas isto não se aplica a pessoas delicadas e de gestos graciosos como Carolina, que ao encostar a bunda nele voou pela janela e caiu estatelada no chão. Gritei. Saí correndo até a entrada do prédio para ver o que tinha acontecido. Sim, vocês devem estar se perguntando se alguma outra coisa pode realmente acontecer a uma pessoa que cai do sexto andar de um prédio além de morrer. Talvez na vida real não, mas no fantástico mundinho dos sonhos de Larissa tudo é possível. Nem havia chegado ainda no térreo, já podia ouvir a voz de Léa, sua mãe, gritando "Carol, minha filha...". Quando cheguei onde elas estavam, encontrei Carol, acordada, falando, com um pequeno arranhão na cabeça, e, o melhor de tudo, segurando com todo carinho e cuidado, tentando proteger da melhor maneira possível, um bebê. Sim, senhoras e senhores, Carolina teve um filho durante a queda. E ele nasceu de roupinha e tudo. Neste momento, Léa - a mãe - pegou a filha e conseqëntemente a neta no colo e saiu com elas para dentro do prédio. Eu, ingênua até em sonho, ainda perguntei: "Não é melhor deixar ela imóvel até a ambulância chegar?", no que ela respondeu: "Não, quero que minha filha reconheça onde está.". Ok, ok! Mãe deve saber das coisas. Não vou me meter. Então decidi subir atrás delas. Quando cheguei ao apartamento, Carol já havia sido examinada, assim como quando se tem amnésia alcoólica e um pedaço do caminho é apagado da memória. Ela estava bem, sem nem um ossinho quebrado. O bebê estava faceiro, e sorriu pra mim. Aliás, Carol, muito lindo teu filho, tu ia gostar de conhecê-lo. A última frase dela foi: "E eu que deveria estar preocupada com a minha recuperação, tô tendo que me preocupar com meu estômago". Sim, claro. Porque é óbvio que quando se cai do sexto andar de um prédio, o que acontece é machucar o estômago. Não, fora que eu te dei um filho, né, Carol? Ô espermatozóidezinho potente, esse, sô!
'Boy te contar'!!!

4 comentários:

CarolBorne disse...

Lari, ainda bem que eu não moro mais no sexto andar! Já pensou se eu descubro que pari a Consa na queda olímpica?
Boy Cote estará em Pequim depois dessa!
Boy te Contar!

Lilian Barbosa disse...

"Sim, senhoras e senhores, Carolina teve um filho durante a queda. E ele nasceu de roupinha e tudo."

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Moooorreeeeeendo de rir aqui!!!!
Adorei a idéia! Qualquer dia vou postar um sonho maluco que eu tive também... Mas não tão criativo quanto o seu!
Ô mente fértil, viu?!
hiuahaiuaihauaha

beijos

Badá Rock disse...

E você tinha fumado drogas antes de dormir?

Li Mendi disse...

nessa mente tudo que planta dá? no bom sentido, claro. rs.