quinta-feira, abril 13, 2006

Sou do mal ou não foi assim que alguém sonhou...

Estava na hora do jogo virar.

Aos exatos 45 minutos do segundo tempo, fui derrubada na área e era pênalti.
Eu precisava bater pra acertar.

Todo mundo sabe que o juiz, filho da puta e sacana, achava que podia levar o jogo assim, na maciota. Mas ele fez que não viu que eu não estava brincando, e que preparava meu chute mortal.

Era tudo ou nada.

Cobrei e marquei o gol diante de uma torcida silenciosa. Estranho, não é mesmo? Mas eu não jogo pra perder.

Também não gosto de gente que se vangloria com os louros dos outros, que abusa porque acha que sabe o ponto fraco do adversário. Ah, eu não suporto injustiça porque sempre fui à luta! Nada veio fácil pras minhas mãos. Sempre tive que suar a camiseta e, inúmeras vezes, recomeçar do zero.

Tenho minha consciência bem limpinha porque não me vendo. Se for preciso, dou a cara a tapa. Não tenho medo do que os outros podem pensar. Isso é problema deles!

Mas nasci com a sina de fazer fama sem deitar na cama e agora sou vista como 'a malvada' porque fui atrás do meu destino. Tudo na vida tem um ciclo e tudo se renova. Azar de quem não tem sacação pra perceber isso.

Azar de quem pensa pequeno, de quem pensa só em si mesmo. Azar de quem não aposta, de quem não ousa.
Azar o seu se não sonhou desse jeito.

E não tenha a cara dura de me rotular ou julgar. Eu não sou da sua laia porque sou zilhões de vezes melhor.

Eu me enxergo, mas macaco NUNCA olha o rabo que tem.

Boa Páscoa!

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